quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O pior cego é aquele que não quer ver


Triste isso não?
Mas algumas vezes podemos até dizer que é muito dificil olhar para nós mesmos e reconhecer nossas faltas e erros. Afinal quem gosta de errar?
Mas o que dificulta este olhar interno?
Podemos ter várias alternativas para esta resposta. Uma delas poderia ser a dificuldade em aceitar que estamos indo no caminho errado. Uma outra poderia ser conformismo.
Reconhecer que temos algo a ser ajustado em nós nos associa a uma imagem negativa, derrotista.
Mas postergar esse olhar nos impede de crescer. Tanto no pessoal, num relacionamento ou até mesmo profissionalmente.
Crescer dói. Apenas quando estamos tristes ou chorosos é que paramos pra pensar. Na alegria não se pensa, apenas se comemora.
As vezes é mais fácil olhar um outro e ver nele todos os seus defeitos, mas o que podemos não saber é que vendo a "dificuldade" de um outro vemos as nossas, por que essa "dificuldade" muitas vezes no incomoda, por que está ligada as nossas inabilidades.
Sim crescer também dá trabalho. Muitas vezes em nosso caminho pela vida quando alertados, questionados, chamados a atenção, ouvimos algo que não gostamos e aí quanto mais esperneamos em não aceitar ou reconhecer, mais tempo levamos para progredir nas diversas áreas de nossas vidas.
O pior disso tudo é quando somos adultos, e prejudicamos a vida de alguém por quem somos responsáveis.
Sempre quem está de fora enxerga melhor, por que existe aquela coisa, "é mais fácil enxergar as dificuldades dos outros do que as nossas", e também existem os olhares profissionais, os chamados olhares clinicos. Um psicólogo, pedagogo, um médico, um professor. Vemos as dificuldades daquele a quem "olhamos" e quando investidos de nossa palavra pela profissão, alertamos os pais ou responsáveis do que se passa na vida daquele que ele cuida.
Alguns pais não aceitam, rejeitam, brigam, esperneiam, "imagina, meu filho não!".
Uma pena! Poderiam poupar este ser humano em desenvolvimento de um caminho mais longo a ser percorrido. Poderiam lhe ensinar mais cedo como é lidar com dificuldades e como se supera um obstáculo.
Assisti a esta cena muito cedo, quando a professora de meu irmão mais novo chamou meus pais na escola e os alertou. Meu pai disse não! E vi o longo e arduo caminho que meu irmão mais novo enfrentou. Sofreu e fez sofrer. Mas que bom hoje ele está bem, mas poderia ter sido poupado.
Meu pai se arrependeu.
E quantas vezes nos deparamos com situações como essa. Reconhecer não poderia ser confundido ou interpretado como derrota, mas sim como um ato de bravura, de fortaleza. Pois só os fortes tem a habilidade de olhar para suas fraquezas, dificuldades e procurar melhora-las. Só os fortes conseguem entrar em harmonia com a fraqueza.
Olhe para seus pontos fracos, algo te incomoda? Alguém já lhe sugeriu algo e voce negou?
Se questione! Onde tudo isso vai te levar? Planeje sua vida, seu futuro. Trace planos, se permita sonhar e espero que possa concretizar com sabedoria!

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